Nua e voluptuosa, parece perdida.
Março 16, 2021
Algures, nestes tempos em que sonho e realidade se confundem, perdi a alma.
Escrevo quando me seca a língua e humedecem os olhos.
Quando sinto sede de algo que não sei.
Com letras trocadas, palavras baratas e frases desconexas.
Tenho uma queda natural para o erro.
Mas é o erro que me faz e é o erro que me desfaz.
Não há mais. É tudo o que sou.
São cartas que dirijo ao vazio da solidão.
E, hoje, não aguardo pelos seus ecos.
Hoje não aguardo pelos seus ecos.
Hoje não aguardo pelos seus ecos.