Eucaliptos
Abril 19, 2023
Não sendo carpinteiro, suponho que é melhor que o Pinho seja bem tratado.
Independentemente de simpatizar - ou não - com Manuel Pinho, ou da opinião que tenho do caso, tenho de reconhecer que é vítima de um processo Kafkiano. Parece que estamos, no entanto, perante o culminar de uma investigação que dura há mais de uma década e - até prova em contrário - haverá julgamento. Não quero, também, beliscar o direito constitucional da presunção de inocência. Afinal de contas, estou longe de ser ou parecer a Autoridade Tributária. Posto isto, vi a entrevista que Manuel Pinho deu à RTP, e percebi porque nunca lhe achei qualidades para ocupar o cargo de Ministro da Economia. Um país, como Portugal, precisa de um Ministério da Economia com capacidade de liderança e, isso, Manuel Pinho não tem. Pinho diz que ordenou que, enquanto tivesse funções públicas, o GES não lhe pagasse 15 mil euros, todos os meses. Os “sacanas” não respeitaram a ordem. Não só minaram a sua liderança, como lhe faltaram ao respeito. É quase como aquelas empresas - tipo EDP - que aproveitam a facilidade do débito direto para nos retirarem dinheiro da conta bancária... mas ao contrário. Ou as despesas de manutenção de conta - o Novo Banco, para dar um exemplo - que, todos os meses, nos subtraem o saldo... mas ao contrário. Aqui a questão primordial não é se retiram ou acrescentam dinheiro, mas a petulância de mexerem na nossa conta sem autorização. Uma pessoa não repara e depois, sem percebermos como, vemo-nos em trabalhos.
Estou solidário.